Hoje é um dia em que eu retorno ao podcast e eu não poderia estar com uma convidada melhor pois ela fala sobre auto-estima e sobre os cuidados que precisamos ter com nosso corpo. Mas, antes de eu falar dela, eu quero dizer que esse episódio é um marco na minha vida. Até maior do que o do dia em que comecei o Com Sotaque. Passei por uma fase em que eu tive dificuldades de acreditar que tudo ficaria bem. E com cuidado e os profissionais certos a gente consegue. Nessa soma, eu diria que com as pessoas certas ao nosso redor também!

E a Dani Barg é uma dessas pessoas que nos inspiram a ser melhores. A conheci pelas redes sociais e acompanhar seu trabalho tem sido uma grande fonte de motivação.

Bora ouvir!

E chegamos ao quarto e último episódio da série UNA para te contar que apesar de todas as situações desconfortaveis que passamos vivendo fora nós nos tornamos mais preparadas para o que vier pela frente.

A vida de mulher migrante é solitária mas não precisa ser e por isso trouxemos muitas dicas e palavras para te animar ao longo dessa jornada.

"Fale sobre o seu medo, confia essa sensação de medo para outra pessoa e vá buscar informações sobre o que pode ser feito no seu caso, não acredite que você não tem saída. O agressor precisa que você acredite que você não tem saída, mas a saída, se ela não existe hoje, você pode construí la. Acredite, é importante."

O terceiro episódio da série UNA fala da interseccionalidade como fator importante para a compreensão do preconceito contra a mulher migrante.

Uma compreensão ampla da discriminação só é possível se levado em consideração a classe social, raça e gênero.

"E se você é migrante com pouco poder de independência, de dizer não porque você sabe que pode ser expulsa, a polícia pode vir te prender".

O segundo episódio da série UNA mostra quais são os abusos que a mulher brasileira experiencia quando sai do Brasil e como se forma a situação de poder do abusador sobre a mulher.

Também mostramos como que nós mulheres podemos nos fortalecer para procurar ajuda e se posicionar contra situações de violência.

Por fim, discutimos o Justice Gap o termo em inglês para as lacunas da lei que se protegem a migrante deixa de fora a mulher.

"O que não parece ofensa, violência ou abuso, na verdade é e micro-agressões são agressões".